Somos um grupo formado por 08 alunos do curso de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo, residentes em sua maioria na Zona Leste; que nasceu de muitas inquietações, dentre elas: “Por que a questão racial encontra tanta resistência no ambiente universitário?”
O questionamento da situação do negro no Brasil, pelos integrantes desse coletivo em que 75% são negros, fora visto, não raras vezes como a defesa de uma causa própria, ou o levantamento de uma questão demasiadamente polêmica, ou até mesmo como assunto superado cuja discussão é desnecessária.
A conclusão mais trivial dessas situações é de que esta é uma realidade não somente do ambiente universitário. Na verdade, este reflete, graças a sua composição (um público de classe média e alta, em sua esmagadora maioria, branca), as visões de mundo fabricadas por essa mesma classe e raça, que, ao longo dos séculos fez questão de “disfarçar” nossa triste realidade racial, marcada pela desigualdade, fruto da discriminação conjugada com uma ausência de políticas públicas.
A percepção da necessidade de inserir esta temática tão relevante neste ambiente, de forma que, transcenda o universo acadêmico, efetivando-se na troca de conhecimento com a comunidade; é que surge a idéia de promover a I Semana da Consciência Negra na USP Leste, em 2009.
Entendeu-se que o público-alvo desse evento deveria abrigar a comunidade do entorno, mais especificamente, as/os estudantes do Ensino Médio das escolas Estaduais.
Esse público deveria conhecer a Universidade Pública, deveria usufruí-la, e deveria ser convidado a debater sobre a seguinte questão (que fora tema do evento): “Onde Estão os Negros?”.
Dada o sucesso do evento, no que se refere à notabilização da temática na universidade, bem como a efetividade do diálogo com os estudantes das escolas estaduais do entorno - apesar das dificuldades graças à ausência de financiamento naquele momento; o grupo deliberou prosseguir com estudos sobre a temática bem como a promoção de intervenções e eventos de mesmo teor.
Mais do que estudos, pleiteamos nos consolidar como um Coletivo de denúncia-ação, onde o racismo seja desmascarado, para além da universidade, com vistas a comunidade juvenil.
O questionamento da situação do negro no Brasil, pelos integrantes desse coletivo em que 75% são negros, fora visto, não raras vezes como a defesa de uma causa própria, ou o levantamento de uma questão demasiadamente polêmica, ou até mesmo como assunto superado cuja discussão é desnecessária.
A conclusão mais trivial dessas situações é de que esta é uma realidade não somente do ambiente universitário. Na verdade, este reflete, graças a sua composição (um público de classe média e alta, em sua esmagadora maioria, branca), as visões de mundo fabricadas por essa mesma classe e raça, que, ao longo dos séculos fez questão de “disfarçar” nossa triste realidade racial, marcada pela desigualdade, fruto da discriminação conjugada com uma ausência de políticas públicas.
A percepção da necessidade de inserir esta temática tão relevante neste ambiente, de forma que, transcenda o universo acadêmico, efetivando-se na troca de conhecimento com a comunidade; é que surge a idéia de promover a I Semana da Consciência Negra na USP Leste, em 2009.
Entendeu-se que o público-alvo desse evento deveria abrigar a comunidade do entorno, mais especificamente, as/os estudantes do Ensino Médio das escolas Estaduais.
Esse público deveria conhecer a Universidade Pública, deveria usufruí-la, e deveria ser convidado a debater sobre a seguinte questão (que fora tema do evento): “Onde Estão os Negros?”.
Dada o sucesso do evento, no que se refere à notabilização da temática na universidade, bem como a efetividade do diálogo com os estudantes das escolas estaduais do entorno - apesar das dificuldades graças à ausência de financiamento naquele momento; o grupo deliberou prosseguir com estudos sobre a temática bem como a promoção de intervenções e eventos de mesmo teor.
Mais do que estudos, pleiteamos nos consolidar como um Coletivo de denúncia-ação, onde o racismo seja desmascarado, para além da universidade, com vistas a comunidade juvenil.
